The Crisis of Fatherhood (A Crise da Paternidade)

Flávia Ghelardi encourages wives and mothers to take a countercultural perspective regarding the importance of the father's role.

In the society in which we live, the figure of the father is openly attacked and there is a clear attempt to deconstruct this paternal identity. Everything that can be related to the father, such as authority, discipline, strength, protection, provision, is attacked either as something evil or something that can be perfectly exercised by the woman, the mother. The main consequence of this is an insecure and anxious generation.  

There are various causes for this situation, the main one being an evil supernatural force, the devil himself, who has an interest in this destruction of the father, because without a father figure in natural life, a supernatural relationship with God as Father becomes much more difficult. 

Authority Comes from God 

When creating the family, God placed the responsibility of being the provider and the head on the shoulders of the man; in other words, the father's authority must always come first. He has been biologically and psychologically prepared for this mission and needs to learn to develop these skills in the confusing world we live in. This authority, however, cannot be confused with authoritarianism, with absolute power or oppression over the other members of the family. 

Healthy paternal authority reflects the authority of God the Father. In the father, children should be able to experience the fatherhood of God, who protects, guides the way forward, and provides the means for the child to fulfill his or her mission. And if, as a son or daughter, I have a correct image of God, my whole life will be secured.  

Education for Obedience and Courage 

A father's mission is to educate his children for obedience and courage. Father Joseph Kentenich teaches:

My children must learn from me, father, to be courageous. Life later on demands courage. It must not be a joke. But also a vigorous obedience and following of my authority and not of any kind of law. (...) We don't have to follow a law, but the incarnation of the law in the father. ( Família Serviço à Vida”, Pe. José Kentenich, Vol. I, pg. 50, 1994, Editado pelo Instituto das Famílias de Schoenstatt, Vallendar/Alemanha)

The father must represent the incarnation of the law, so everything he demands of his children, he must first of all live out in his own life. This is a huge challenge and it's important that the children see their father's struggle to live the virtues, and that it's not a sign of weakness if he ever fails and has to acknowledge his mistake and ask for forgiveness.  

Women's Responsibility 

The woman, wife and mother, has a great responsibility to help the father resume his role in the family dynamic and thus build a solid family. First of all, she needs to understand the importance of the man exercising his masculinity and not wanting to take on a role that is not hers. Women are already overloaded with many tasks and need to see that they shouldn't want to do everything themselves, even if they are capable of it. 

The child only knows who the father is because of the mother. It is the mother who must lead the child to the father, show that she respects and values him and not interfere in the father's way of bringing up the child, even if it seems very harsh to her. The son needs to know that life isn't easy and that he has the ability to face difficulties with courage and strength, and it's the father who teaches him this.  

Many men are lost, as if paralyzed, and repress their nature to try to fit the mold of what modern women believe to be the ideal man, who is nothing more than a caricature of a man, an androgynous being, neither masculine nor feminine. 

Women need to value the provider side of men and not take this role away from them. Of course, it is now more difficult to show a man that he is responsible for providing for the family, as the woman's income has also become "necessary," but if the man understands that the bills are all his and what comes from her is extra, the psychological dynamic has already changed, even if in practice it remains the same. 

And if it's not possible to change the couple's life, it's always possible to teach the children a new perspective. Through a good conversation, it's possible to show that perhaps the best thing for a family is for the man to be the main provider. And this should start from the time they are dating, where the man always pays the bill and the woman allows it (and demands it, if he doesn't know how it should be). 

Another attitude that women can change is to see a man's kindnesses and help, such as opening the door, carrying the shopping, driving the car, as what they really are: a recognition that the woman deserves this affection and care. Men try to be kind in order to please women and make their lives easier, not because they think they are incapable of doing what they are doing for them.  

Changing society is no easy task and it doesn't happen quickly. What we can do is change ourselves and help those around us to see the beauty of the family in the way it was dreamed up by God. We need to follow the biological and psychological design of man and woman so that the family functions in a way that brings security and happiness to all members. Let us ask Saint Joseph, father, provider, and protector of the Holy Family of Nazareth, to help our parents, spouses, siblings, and children to be the image of the Heavenly Father. 

A Crise da Paternidade

Na sociedade em que vivemos a figura do pai é francamente atacada e há uma tentativa clara de desconstruir essa identidade paterna. Tudo o que pode ser relacionado com o pai, como autoridade, disciplina, força, proteção, provisão é atacado ou como sendo algo mal ou que pode ser perfeitamente exercido pela mulher, pela mãe. A principal consequência disso é uma geração insegura e ansiosa.  

Existem várias causas para essa situação, sendo que a principal é uma força sobrenatural maligna, o próprio demônio, que tem interesse nessa destruição do pai, pois sem uma figura paterna na vida natural fica muito mais difícil um relacionamento sobrenatural com Deus como Pai.  

Autoridade vem de Deus 

Ao criar a família, Deus colocou sobre os ombros do homem a responsabilidade de ser o provedor e o chefe, ou seja, a autoridade do pai deve estar sempre em primeiro lugar. Ele foi biologicamente e psicologicamente preparado para essa missão e precisa aprender a desenvolver essas habilidades no mundo confuso em que vivemos. Esta autoridade, todavia, não pode ser confundida com autoritarismo, com poder absoluto ou opressão sobre os outros membros da família. 

A autoridade paterna sadia é aquela que reflete a autoridade de Deus Pai. No pai, os filhos devem poder vivenciar a paternidade de Deus, que protege, orienta pelo caminho a seguir, provê os meios para que o filho possa cumprir a sua missão. E se como filho ou filha tenho uma imagem correta de Deus, toda minha vida estará assegurada.  

Educação para obediência e coragem 

A missão do pai é educar os filhos para a obediência e a coragem. O Pe. José Kentenich ensina: 

Meus filhos devem aprender de mim, pai, a serem corajosos. A vida, mais tarde, exige coragem. Não deve ser brincadeira. Mas também uma vigorosa obediência e seguimento à minha autoridade e não a qualquer tipo de lei.(...) Não temos que seguir uma lei, mas à encarnação da lei no pai. [6]  (Família Serviço à Vida”, Pe. José Kentenich, Vol. I, pg. 50, 1994, Editado pelo Instituto das Famílias de Schoenstatt, Vallendar/Alemanha)

O pai deve representar a encarnação da lei, assim, tudo aquilo que exige dos filhos, deve em primeiro lugar viver na própria vida. Isso é um desafio muito grande e é importante que os filhos vejam essa luta do pai para viver as virtudes, sendo que não é sinal de fraqueza se alguma vez falhar e precisar reconhecer o erro e pedir perdão.  

A responsabilidade da mulher 

A mulher, esposa e mãe, tem uma grande responsabilidade para ajudar o pai a retomar seu papel na dinâmica familiar e assim construir uma família sólida. Em primeiro lugar, ela precisa entender a importância de o homem exercer sua masculinidade e não querer assumir um papel que não é dela. A mulher já está sobrecarregada com muitos afazeres e precisa enxergar que não deve querer fazer tudo sozinha, mesmo tendo capacidade para isso. 

O filho só sabe quem é o pai por causa da mãe. É a mãe quem deve conduzir o filho ao pai, mostrar que o respeita e valoriza e não interferir na forma do pai educar o filho, mesmo que para ela pareça muito dura. O filho precisa saber que a vida não é fácil e que tem capacidade de enfrentar as dificuldades com coragem e força e isso é o pai que ensina.  

Muitos homens estão perdidos, como que paralisados e reprimem sua natureza para tentar se adequar aos moldes do que a mulher moderna acredita ser o homem ideal, que não passa de uma caricatura de homem, um ser andrógeno, nem masculino nem feminino. 

A mulher precisa valorizar o lado de provedor do homem e não querer tirar dele essa função. Claro que agora é mais difícil mostrar ao homem que ele é o responsável pelo sustento da família, pois a renda da mulher passou a ser também “necessária”, mas se o homem entender que os boletos são todos dele e o que vem dela é extra, a dinâmica psicológica já muda, mesmo que na prática continue igual.  

E se não for possível mudar a vida do casal, é sempre possível ensinar aos filhos uma nova perspectiva. Através de uma boa conversa é possível mostrar que talvez o melhor para uma família seja o homem ser o principal provedor. E isso deve começar desde a época do namoro, onde o homem sempre paga a conta e a mulher permite isso (e exige, caso ele não saiba como deve ser). 

Mais uma atitude que a mulher pode mudar é enxergar as gentilezas e ajuda do homem, como por exemplo, abrir a porta, carregar compras, dirigir o carro, como aquilo que verdadeiramente é: um reconhecimento de que a mulher merece esse carinho e cuidado. O homem procura ser gentil para agradar e facilitar a vida da mulher e não porque ele acha que ela não tem capacidade para fazer o que ele está fazendo por ela.  

Mudar a sociedade não é tarefa fácil e nem acontece de forma rápida. O que podemos fazer é mudar a nós mesmos e ajudar os que nos cercam a ver a beleza da família da forma que foi sonhada por Deus. É preciso seguir o design biológico e psicológico do homem e da mulher para que a família funcione de uma forma que traga segurança e felicidade para todos os membros. Peçamos a S. José, pai, provedor e protetor da Sagrada Família de Nazaré, que ajude os nossos pais, esposos, irmãos e filhos a serem a imagem do Pai Celestial.  

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